Em novembro de 2016, um avião que levava a equipe de futebol Chapecoense, jornalistas e tripulantes caiu na Colômbia, matando 71 pessoas e deixando apenas seis sobreviventes. O acidente foi um choque para o mundo do esporte e para o Brasil em particular, onde o clube era um símbolo de perseverança.

A investigação subsequente revelou que a companhia aérea responsável pelo voo, a Lamia, tinha histórico de operação irregular, e que a tripulação havia ignorado avisos de falta de combustível. A empresa também estava operando com autorização insuficiente das autoridades colombianas.

Além disso, o aeródromo de destino, o aeroporto de Medellín, não tinha um sistema de alerta de emergência adequado. Embora o piloto tenha relatado problemas técnicos e de combustível ao controle de tráfego aéreo, só foi iniciada uma busca pelo avião após ele desaparecer das telas de radar.

Como resultado, o acidente expôs a necessidade de maior regulamentação e fiscalização por parte das autoridades responsáveis pela segurança aérea. Foram feitas recomendações, incluindo a avaliação da capacidade dos aeroportos durante a fase de planejamento, a verificação da situação financeira e operacional das companhias aéreas, e a exigência de respeito aos regulamentos de segurança.

Outras medidas que podem ser tomadas são a criação de sistemas de alerta de emergência mais eficazes e a exigência de planos de contingência por parte das companhias aéreas em caso de falhas técnicas ou outros problemas. Além disso, é fundamental que vítimas e suas famílias sejam adequadamente assistidas, especialmente no que se refere aos aspectos psicológicos.

O acidente aéreo que matou a equipe do Futebol Chapecoense foi uma tragédia sem precedentes, que sacrificou a vida de jogadores talentosos, jornalistas comprometidos e tripulantes dedicados. No entanto, a decisão de aprender com o triste episódio pode ajudar a prevenir futuros desastres, tornando os voos mais seguros e confiáveis.